O principal fator é a rotação errada associada ao avanço incorreto, tendo como agravante a falta de refrigeração. Apenas um dos fatores citados é suficiente para o comprometimento do produto.

A dificuldade mais importante deve-se normalmente as formas irregulares das peças, presença de superfícies duras e até mesmo inclusões de areia.

Os aços inoxidáveis se endurecem durante a furação. Além disso, por serem maus condutores de calor, a temperatura no processo se eleva muito acima da capacidade da ferramenta que se está usinando, resultando numa carga elevada de trabalho e perda de desempenho.

Toda ferramenta de aço rápido tem como característica flexibilidade próxima a zero. Com isso, torções muitas vezes imperceptíveis no processo de furação, principalmente em furações com máquinas manuais, são suficientes para a quebra da ferramenta.

Casos de quebra de brocas em furadeiras estacionárias podem estar relacionadas a má fixação da peça ou folgas no eixo da furadeira.

Uma afiação adequada é conseguida através de maquinário apropriado, através das afiadoras universais que oferecem recursos para trabalhar com ângulos e detalonamento confiáveis.

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As brocas DIN 345 são fabricadas para realizar usinagens a três vezes o diâmetro da broca (3 x D).

No exemplo, o desgaste na lateral foi ocasionado pela inobservância da profundidade do furo que impediu a saída dos cavacos, fazendo com que a broca girasse prensada aos cavacos no processo de usinagem.

A única função da lingueta é funcionar como calço para o saca-bucha no momento da retirada da broca do cone.

Durante a usinagem, a lingueta deve trabalhar livre e o travamento da broca deve ser feito exclusivamente entre a haste cônica da broca e a bucha cônica da máquina.

Desgaste ou acúmulo de sujeira na bucha da máquina acarreta esforço excessivo na lingueta, ocasionando a quebra da mesma.